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Crédito da imagem: Bloomua – http://shutr.bz/1UHFAqS

 

Somos bombardeados por anúncios a todo instante. Na rua, no metrô, no jornal, no computador, na televisão. As mídias mudam, mas a propaganda sempre está lá.

Estima-se que um brasileiro seja exposto a 1.800 anúncios online por mês, o mesmo que 60 por dia.

E de quantos deles conseguimos realmente nos recordar?

Isso sem contar a quantidade de pessoas que se lembram dos comerciais, mas que não acreditam neles: mais de 75% dos consumidores online, por exemplo, não confiam em anúncios feitos nas mídias impressas. A credibilidade é ainda menor se o ambiente for digital.

Transpor essa barreira do excesso e da desconfiança não é tarefa simples.

Mas existem meios de o seu anúncio ser visto e lembrado pelo consumidor sem parecer um intruso irritante no meio de suas atividades cotidianas:

 

Regra 1: A propaganda deve fazer sentido com o contexto em que está inserida.

Em 2002, três marcas anunciavam no American Idol, programa de maior audiência nos Estados Unidos na última década: Coca-Cola, Cingular Wireless (da AT&T) e Ford, cada uma investindo vultosos U$ 26 milhões, mas com formas distintas de exposição.

Foi feito um estudo para comparar a eficácia da publicidade de cada uma das empresas. O critério utilizado foi a quantidade de pessoas que lembravam quais marcas eram anunciadas após a exibição de um episódio – afinal esse é um dos maiores propósitos de qualquer peça publicitária.

Os resultados foram surpreendentes: não apenas os voluntários do estudo se recordavam muito mais do refrigerante de Atlanta (a Cingular Wireless também era lembrada, porém não com a mesma intensidade) do que das outras duas marcas, como a lembrança dos comercias da Ford era quase completamente inibida.

Mas por que essa diferença?

Porque a Coca-Cola estava, de certa forma, inserida em todo o contexto do American Idol. O cenário do show era vermelho, a bancada onde se sentava o júri era arredondada ao estilo da garrafa da Coca, e os jurados bebiam o refrigerante durante as transmissões. Ela estava presente em 60% do enredo do programa.

A Ford, por outro lado, só aparecia em comercias veiculados durante os intervalos do American Idol. Um desperdício de dezenas de milhões de dólares.

Em suma, os anúncios da Coca Cola não eram meras inserções comerciais jogadas fora de contexto, e sim reforços de uma história que já vinha sendo construída. E quando isso acontece, nosso cérebro se recorda.

 

Regra 2: A propaganda deve ser objetiva.

Como já foi dito, vivemos na era do excesso de informação.

Nosso cérebro simplesmente não consegue absorver uma quantidade imensa de mensagens, ainda que tivéssemos interesse genuíno em todas elas.

Então, é fundamental deixar bem nítido qual é o benefício que o produto trará para a pessoa que consumi-lo, logo de cara.

Um dos maiores erros que um anunciante pode cometer é ser reticente em relação aos benefícios de seu bem/serviço.

 

Regra 3: A propaganda precisa ser coerente com o posicionamento da marca.

A propaganda deve servir como um reforço ao posicionamento da marca.

É comum vermos o posicionamento inicial de uma marca ser, muitas vezes de maneira não intencional, diluído por uma sequência de peças publicitárias conflitantes ou pouco específicas.

Imagine a confusão mental que uma propaganda desconexa com o histórico da marca cria na mente do potencial consumidor.

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