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Vl. Clementino

Quando chega o final de semana, tudo o que queremos é tirar os sapatos desconfortáveis e colocar nossas Havaianas, ir ao McDonald’s mais próximo de casa, quem sabe pegar uma sessão de comédia na Cinemark e ficar de pernas pro ar, sem preocupações e vasculhando as novidades em nosso iPhone. Se houver disposição para academia, calçamos o tênis Nike e colocamos os fones de ouvido para se distrair com o Spotify.

As love brands fazem parte da nossa rotina, estão inseridas no convívio familiar e contamos com elas para quase tudo. Não são apenas marcas de sucesso, com espetaculares números de vendas. Também não são apenas Top of Mind. Essas marcas ganharam a confiança, o afeto e a fidelidade do consumidor. Tem gente que não sabe como viver sem elas.

Toda essa devoção do público não aconteceu por acaso. Essas empresas trabalharam tão bem o seu branding que conseguiram transformar seus consumidores em parte de sua família. Comerciais de televisão, outdoors, anúncios em revistas e jornais… Criações que cativaram o consumidor através de imagens e textos emocionantes. Foi um trabalho árduo – foi não, ainda é! – mas que valeu a pena.

Mas as coisas andam diferentes na mídia digital. Informações frias promovem produtos de maneira pouco afetiva. Quantas vezes você se viu apegado a um banner promocional? Qual foi a última vez que um anúncio no Facebook, YouTube ou portal de notícias te deixou emocionado, assim como fazem as propagandas da mídia tradicional?

Acontece que o marketing digital está se esquecendo da parte do ‘marketing’, tornando-se uma publicidade baseada unicamente em mensuração, sem nenhuma conexão afetiva. Tudo são métricas, métricas, métricas. Há muito tempo tem se focado quase que exclusivamente em desempenho numérico, deixando de lado o branding no marketing digital. O ROI (Retorno sobre Investimento) não deveria existir desvinculado de branding.

É preciso encontrar uma alternativa para os banners da publicidade digital. Com o ressurgimento dos GIFs, além dos vídeos, é possível que o marketing consiga seguir a mídia programática e mesmo assim gerar no consumidor uma reação mais pessoal, sem que ele se sinta apenas um dado estatístico. Além dessas ferramentas, são indispensáveis profissionais da comunicação engajados em promover e fortalecer a imagem das marcas.

Não sabemos se as mudanças acontecerão a curto prazo, mas certamente elas virão. A concorrência e o próprio consumidor se encarregarão de estimular a produção de novas love brands. Todo mundo gosta de se emocionar com os comerciais da Coca-Cola e na mídia digital não será diferente. Assim como aconteceu nos anos 60, é preciso experimentar, arriscar e formar os novos madmen do mercado digital.

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