Você já acessou um site pelo celular e precisou dar zoom porque não conseguia ler nada direito?
Esse é um problema que os sites não podem mais se dar ao luxo de ter.
A não ser que não se importem de sumir nas pesquisas feitas no Google.
O gigante do Vale do Silício anunciou no início deste ano que sites que não se adaptam a celulares e tablets seriam prejudicados nos resultados das buscas realizadas em aparelhos mobile.
Além da responsividade, que é essa capacidade que sites modernos têm em se adaptar ao aparelho usado para acessá-los, outro critério que agora é levado em consideração pelo buscador mais usado do mundo é a velocidade com a qual a página carrega em dispositivos móveis. Quanto mais rápido para carregar, melhor a posição no ranking.
Essa mudança de critério é reflexo do crescimento estratosférico do uso de smartphones para acessar à internet: de acordo com o CETIC (Centro Regional de Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação), o número de brasileiros que usam celulares para navegar na web dobrou de 2011 a 2013, chegando a 52,5 milhões – ou seja, quase um terço da população do país.
Além disso, segundo estimativas feitas pela Ericsson em um relatório intitulado Mobile Report, a quantidade de smartphones na América Latina será igual a 595 milhões até o ano de 2020. Não é um número a ser desprezado.
Mas é bom salientar que os critérios citados são apenas 2 dos 200 que o Google considera para posicionar os sites. Ou seja, páginas não responsivas ainda podem ter um bom ranking nas buscas se o conteúdo for relevante e, como consequência, o acesso for alto.
Mesmo assim, não se pode ignorar a importância de ter um site que aparece bem em celulares.