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Vl. Clementino

De todas as coisas mais irritantes na vida on-line, incluindo blogs que vivem desatualizados e links que não levam para lugar nenhum, existe algo capaz de azucrinar até o mais pacífico dos eremitas: anúncios insistentes que escondem o conteúdo que tentamos conferir. Eles aparecem naquelas horas em que mais estamos curiosos ou precisamos desesperadamente ler uma matéria interessante, notícia bombástica ou artigo para a próxima aula da Faculdade.

Não é para menos que nos Estados Unidos tanto se fale sobre Ad Blocking e as consequências que a popularização dessas ferramentas possam trazer para o mercado publicitário. Muitos veículos de comunicação, agências e anunciantes temem que novas tecnologias aprimorem o bloqueio de anúncios durante a navegação na Internet.

A preocupação também chegou ao Brasil. Aqui, em média, 16% das páginas de sites estão sendo bloqueados. Analisando por dispositivos, desktops têm 18% de páginas com bloqueadores e mobile, de 12% a 15%. Os números reforçam um importante debate: como superar os adblockers? A resposta é simples: superando a publicidade! Os ad blockers não os verdadeiros inimigos. O vilão dessa história são os anúncios chatos, irritantes, ruins.

O marketing precisa repensar seus anúncios e estratégia de divulgação. Muitos leitores de blogs e sites simplesmente ignoram os banners publicitários sem ao menos conferir o produto ou marca. Quanto mais interessante é o conteúdo de uma página, maior se torna a inconveniência dos anúncios que surgem sem permissão e atrapalham a leitura. O resultado disso são investimentos com baixo retorno e enfraquecimento no brand equity.

Como anunciar sem gerar ataques furiosos na Internet? Esse é o desafio. Os adblockers se tornarão dispensáveis quando a publicidade online acontecer de maneira mais orgânica e interativa. Os vídeos que surgem durante o conteúdo de um blog, por exemplo, são bem menos inadequados, pois não prejudicam o acompanhamento do texto e muitas vezes são de interesse dos leitores. É preciso ser sutil e ao mesmo tempo certeiro. O consumidor digital, especialmente os da geração Z, não quer se sentir forçado, afinal, “não somos obrigados a nada”.

O lance é chegar de mansinho, anunciar sem atrapalhar e conquistar a atenção de maneira muito espontânea. Banners que pulam na tela do celular estão muito démodé, são do tempo do Orkut e do MSN. Em tempos de Facebook, Snapchat e Instagram, todo mundo quer se divertir enquanto consome anúncios que nem parecem publicidade. Chega de banners intrometidos, por favor!

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