O sonho de muita gente é ganhar na loteria. Alguns sortudos conseguem e a vida se transforma de um dia para o outro. Ganham uma bolada absurda, tornam-se multimilionários. Mas dinheiro também acaba quando não há investimento. E alguns desses ganhadores de sorte acabam perdendo tudo, desperdiçando a fortuna que poderia garantir uma vida sossegada, um futuro todo planejado.

O Big Data sem Analytics é mais ou menos isso, dinheiro jogado fora.

Todo o volume de dados, coletados de diversas fontes e nos mais diversos formatos – isso é o Big Data – tem grande importância para o crescimento de seu negócio, tanto em números quanto em qualidade. O Big Data oferece, a partir de softwares específicos, milhares de informações numa velocidade quase instantânea e de sistemas variados, incluindo transações comerciais, redes sociais e informações de sensores ou dados transmitidos de máquina a máquina.

Mas o que fazer com todas essas informações? Investir! Isso é o Analytics. Os dados mal aproveitados são como a fortuna desperdiçada. Mas quando você combina Big Data com a alta potência do Analytics, você pode determinar a causa raiz de falhas em tempo quase real, gerar cupons no ponto de venda com base em hábitos de compra dos clientes, detectar comportamentos fraudulentos antes que eles afetem sua organização e muito mais. A relevância do Big Data não está na quantidade de dados que você tem, mas na capacidade de analisá-los a favor dos negócios.

A UPS, que está entre as maiores empresas de logística do mundo, desenvolveu um projeto de Big Data Analytics com resultado tão grandioso que se tornou referência na área. A partir de sensores instalados em seus automóveis, que estão sempre em movimento, a empresa utilizou mapas on-line para reconfigurar em tempo real as cargas e descargas dos motoristas. O projeto levou a uma economia de mais de 8,4 milhões de litros de combustível, cortando 85 milhões de milhas de rotas diárias.

Thomas H. Davenport, autor norte-americano especialista em tecnologia da informação, afirma que o valor principal de Big Data não vem dos dados em sua forma bruta, mas do processamento e análise destes dados e os insights, produtos e serviços que surgem desta análise. O caso da UPS reforça este conceito.