Existem diversas empresas que possuem como um de seus pilares a “inclusão”, mas no dia a dia não é isso que se vê. Entre os cases de sucesso do Cannes Lions deste ano, estão alguns trabalhos que promovem uma comunicação inclusiva.
Diversos troféus – incluindo quatro Grand Prix, o prêmio máximo de cada categoria – foram para as mãos de cases que propõem de alguma forma a inclusão aos consumidores e usuários dessas marcas. O tema ganha atenção e é importante que as marcas estejam engajadas nestas causas, se quiserem de fato, pertencer.
Aqui no Brasil podemos mencionar dois casos recentes de peças publicitárias que, de alguma forma, incluem portadores de necessidades especiais. É o caso do Extra, que em celebração aos seus 30 anos lançou um vídeo que possui uma tradutora de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e com descrições. Confira:
Além disso, também podemos mencionar o Burger King que cedeu espaço em meio a eterna batalha com o McDonalds e passou a veicular o primeiro comercial com audiodescrição aberta na TV:
As ações de inclusão podem começar na empresa de forma simples e irem progredindo para novas maneiras de incluir outros portadores de necessidades especiais. Bom exemplo de medida inicial a ser tomada é a adoção da #PraCegoVer, com a descrição sobre a imagem utilizada, já que existem alguns programas que não são capazes de lê-las.
Já no cenário internacional as marcas estão mais avançadas quando se trata de inclusão. O Google, por exemplo, criou a plataforma Creatability, que reuniu programadores que, por meio de inteligência artificial, desenvolveram soluções de usabilidade para portadores de necessidades especiais. A Microsoft do mesmo modo, notando que algumas crianças não podiam se divertir com o Xbox por não conseguirem usar as mãos e membros superiores para manusear o controle, desenvolveram um protótipo que torna o game mais inclusivo. Confira os dois filmes sobre os assuntos: