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Vl. Clementino

Marcas interrompendo a vida das pessoas para falar sobre elas próprias. Esse foi o modelo de propaganda mais popular desde o final do século XIX até tempos recentes.

É claro que, dentre as muitas pessoas interrompidas, pouquíssimas se sentem atraídas pelo bem/serviço anunciado e acabam comprando de fato – mesmo que a propaganda seja direcionada para um nicho de mercado propenso a querer o produto.

Se antes já não era fácil vender desse jeito, agora a perspectiva está ficando cada vez pior.

Aos poucos, nos acostumamos a ignorar sumariamente qualquer anúncio que não nos desperta um interesse mínimo e imediato: podemos clicar no botão “pular” no início de algum vídeo no YouTube; usar o fast forward para escapar de comercias nos programas gravados na TV; assistir a filmes no Netflix, onde não há intervalo para anunciantes; ou fechar qualquer janela de pop up que salta em nossa tela enquanto estamos navegando.

Em suma: o ser humano do século XXI, sempre que puder, vai escapar da propaganda. É um movimento sem volta.

E foi nesse contexto que desabrochou o Inbound Marketing, uma estratégia oposta ao modelo tradicional descrito antes, o Outbound Marketing.

Enquanto o Outbound se apoia na interrupção de pessoas, o Inbound se concentra na atração de pessoas por meio de conteúdo relevante que as pessoas vejam como uma solução para algumas de suas necessidades não atendidas. É como se a empresa já proporcionasse valor (na forma de conteúdo) de graça ao consumidor antes mesmo de ele comprar algum produto dela.

O próprio termo inbound significa “de fora para dentro”, indicando que é o consumidor quem toma a iniciativa de vir atrás da empresa – dinâmica oposta à do outbound, na qual o processo funciona “de dentro para fora”, com a empresa indo atrás dos clientes.

Se no Outbound Marketing as empresas falam sobre os atributos de seus produtos, alugam mídia, gastam altas somas dinheiro e têm uma taxa de conversão baixa; no Inbound Marketing as empresas falam sobre as dores e frustrações do consumidor, criam mídia, gastam menos dinheiro e têm uma taxa de conversão alta.

Ainda em dúvida se o Inbound Markteting funciona? Vamos ver alguns cases internacionais de 4 multinacionais que usam a estratégia e já tiveram sucesso:

 

Colgate

A marca top of mind na categoria “pasta de dente” criou um centro online de recursos voltados para a saúde dental e bucal que dispõe de vídeos, guias interativos e mais de 400 artigos. É um grande exemplo de empresa que usa a sua profundidade de conhecimento para fornecer informações valiosas às pessoas.

 

Coca Cola

De acordo com a Coca Cola, todos os anunciantes precisam produzir mais conteúdo do que têm feito até então para manter o engajamento com os consumidores conectados 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Portanto, a marca de refrigerante de Atlanta anunciou que conteúdo relevante será sua base de comercialização na próxima década, e até já lançou sua primeira grande empreitada de Inbound Marketing: o projeto Content 2020.

 

Kraft

A Kraft, atual Mondelez, pode ser considerada uma pioneira no universo do Inbound: lançou o site kraftfoods.com antes mesmo de os termos “inbound marketing” e “marketing de conteúdo” se tornarem populares. Esse portal agrega conteúdo relevante (como receitas e dicas de culinária) e permite interação dos seguidores da marca com a comunidade Kraft.

De acordo com Julie Fleischer, diretor de Estratégia de Conteúdo e Integração da empresa, o ROI da iniciativa está entre os mais altos de todos os esforços de marketing da empresa.

 

Oracle

A fornecedora multinacional de software de nível empresarial, a fim de estimular a captação de leads para sua nova plataforma de gestão de relacionamento social, contratou uma agência especializada em Inbound Marketing.

Com o trabalho, a Oracle conseguiu identificar e se conectar com os principais influenciadores da indústria, gerando muitos leads qualificados (com elevada probabilidade de fechar negócio) em seu funil de vendas.

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