Imediatismo. Informação curta e objetiva. Conteúdo enxuto. Textos diminutos. Vídeo pequenos. Músicas fáceis.
Essas palavras definem não somente o comportamento das gerações mais novas – que nasceram imersas na cultura da internet – mas também caracterizam quase qualquer pessoa que passa algumas (ou muitas) horas de seus dias no ambiente digital.
Vivemos rodeados de opções: são muitas pessoas, muitas marcas, produtos, serviços, informação em demasia. E, acima de tudo, muito ruído e distração.
Não temos mais paciência para os “excessos” (que são muitas vezes necessários) e queremos apenas a nata, o tutano. Nos tornamos mimados pela facilidade de acesso e pela velocidade com a qual as coisas chegam até nós.
Ainda mais quando a praça é o mundo online. Estima-se, por exemplo, que um brasileiro que usa a internet seja exposto a mais de 50 anúncios diariamente.
Como consequência, para se ter sucesso na tarefa de despertar a atenção do público hoje em dia, é preciso ter uma clareza cristalina em relação à mentalidade que o consumidor usa quando se vê de cara com um anúncio.
Grosso modo, as pessoas no século XXI encaram a propaganda com dois vieses principais: o viés do “What is in it for me?” (“o que eu ganho com isso”, ou “o que tem pra mim nisso?”) e o viés do “Não me faça pensar”.
Isso significa que os anúncios devem ser bem-sucedidos tanto em comunicar qual é o benefício que o produto/serviço anunciado carrega, como em fazer isso de uma forma muito clara e rápida. Por isso é fundamental ser curto e grosso no marketing digital, e até mesmo no marketing tradicional.
Não faça o consumidor pensar. Faça ele querer.