De acordo com o relatório Warc, Global Advertising Trends – The Adspend Outlook, divulgado no fim de fevereiro, as previsões para o mercado da publicidade durante este ano são bastante otimistas, movimentando em torno de US$ 660 bilhões com crescimento aproximado de 7,1%.
Quem movimenta a maior parte desse montante é o meio digital, com empresas como Facebook, Google, Amazon, Snapchat e Twitter, que totalizam US$ 255,2 bilhões, enquanto os meios tradicionais combinados contabilizam em torno de US$ 324,2 bilhões em 2020.
A televisão passa abaixo dos veículos com matrizes na internet, obtendo receitas de US$ 192,6 bilhões, com crescimento de 2,5%, ainda que as eleições norte-americanas e os Jogos Olímpicos de Tóquio aconteçam durante este ano.
“Prevê-se que a receita publicitária da Alphabet aumente 10,5%, para US$ 149 bilhões em todo o mundo, equivalente a 23 centavos de dólar por anúncio. Um total de 72,4% – US $ 107,8 bilhões – virá da principal plataforma de pesquisa do Google, o que dá à gigante da tecnologia uma participação de 77% no mercado global. O YouTube deverá ganhar mais US$ 18,5 bilhões em 2020, um aumento de 22,1% em relação a 2019 e equivalente a 29,0% de todos os anúncios em vídeo on-line gastos no mundo todo”, detalha a pesquisa da Warc.
A receita de publicidade do Facebook deverá aumentar 19%, para US$ 82,9 bilhões. De acordo com o Warc, “grande parte desse crescimento é orgânico, embora a rede social se beneficie das campanhas presidenciais dos EUA este ano”.
Seguindo a corrente crescente, a receita de publicidade da Amazon deve aumentar 21,4% (US$ 17,1 bilhões), o Twitter aumenta em 9,2% (US$ 3,3 bilhões) e o Snapchat, 34,1% (US$ 2,3 bilhões). “Todos contribuirão para um aumento geral de 13,2% no investimento em anúncios na Internet este ano, para um total de US $ 335,4 bilhões – mais da metade (50,9%) do total global pela primeira vez”, especifica o Warc.
James McDonald, editor-gerente da Warc Data e responsável pela análise, aponta o crescimento espantoso da internet que, segundo ele, cresceu sete vezes mais rápido desde 2015. As empresas destaque são as marcas da holding Alphabet (Google e YouTube) e o Facebook.