No dia 15 de março de 1962, o ex-presidente estadunidense John F. Kennedy elencou os quatro direitos que todo consumidor deveria ter: ser ouvido, ter informações, poder escolher e fazer tudo isso em segurança. Assim ficou marcado o dia do consumidor e, a partir daí, as empresas passaram a cumprir esses direitos.
A celebração dessa data, contudo, chegou ao Brasil apenas em 2014, quando o comparador de preços Buscapé viu uma oportunidade de aquecer o comércio no primeiro semestre do ano, tendenciosamente mais fraco, devido a Black Friday, Natal e Ano Novo.
Em 2020 as empresas continuam aderindo o movimento e, segundo um estudo divulgado pelo Google, as buscas relacionadas ao Dia do Consumidor cresceram 20% em 2019, quando comparado ao ano anterior.
Marcas como Casas Bahia e Pontofrio aproveitam a data para realizar ações que prometem até 70% de desconto nos produtos e Tok&Stok promoveu uma ação diferente: selecionou sete categorias de produtos para apresentar descontos aos clientes e, durante cada dia da semana, divulgou descontos de 10% em toda a linha. Além disso, a marca ofereceu cashback de 20% para compras acima de R$ 500. O crédito só pôde ser usado dentro da própria Tok&Stok e, durante as madrugadas, o e-commerce da marca tinham, também, descontos progressivo de até 30% em acessórios selecionados.
O mercado de vestuário também aproveitou para movimentar suas vendas durante esse período, oferecendo cashback dentro de sua loja e-commerce que chegaram a R$ 200,00.
Outro segmento que apresentou promoção em seus produtos foi o varejo farmacêutico. A Pague Menos ofereceu, além de promoções, descontos em seu site que chegavam a 60%.
O dia do consumidor, “mês do consumidor” ou “semana do consumidor”, como muitas empresas chamaram, é mais um case de datas comemorativas importadas que têm funcionado para movimentar o mercado em momentos de poucas vendas.