A primeira associação que fazemos quando pensamos em Super Bowl é “comerciais”.

Sim, de fato as marcas se aproveitam das dezenas de milhões de pessoas assistindo ao jogo de futebol americano mais importante do ano para veicular anúncios caros e (espera-se) marcantes.

Haja vista algumas propagandas programadas para veiculação nos intervalos da edição de 2016. Dá uma olhada em duas delas:

E:

https://www.youtube.com/watch?v=bmPcPxXnCVI

Não à toa muitos dos comerciais que passam no Super Bowl ficam cravados na memória coletiva dos americanos tanto quanto ficaram os clássicos filmes da Parmalat e da Brastemp nos anos 1990 aqui no Brasil.

Mas sempre tem alguma marca que decide tomar um caminho diferente e vai além para conversar melhor com o público. Uma delas é a Visa.

A empresa de cartão de crédito vai realizar uma verdadeira ação publicitária no Levi’s Stadium, palco da final do futebol americano, em Santa Clara, Califórnia.

Vai funcionar assim: os espectadores que quiserem comer ou beber durante o jogo não terão que se levantar da cadeira. Basta acessar um aplicativo da Visa no celular, pedir o que quer consumir e pagar via mobile. Então, algum vendedor entrega pessoalmente o pedido.

No final do ano passado a Visa já havia promovido uma campanha diferenciada ao trazer a taça do Super Bowl às terras brasileiras: o troféu Vince Lombardi, entregue ao vencedor da finalíssima, ficou exposto durante dois dias de dezembro no Shopping Eldorado, em São Paulo.

A ação buscava reforçar a imagem da Visa de patrocinadora global da liga de futebol americano dos Estados Unidos, a NFL. A parceria já dura mais de duas décadas.

Esse tipo de propaganda é uma alternativa à grande quantidade de comerciais que acabam sendo promovidos durante o jogo – não se limitar a filmes publicitários pode tornar mais fácil a tarefa de se tornar memorável.

Pois é, nem só de comerciais vive o Super Bowl.