Vira e mexe o mundo publicitário nutre uma nova coqueluche: uma forma inédita de anunciar produtos e serviços que passa a ser adotada por muitas empresas. A bola da vez é a publicidade nativa, também conhecida como conteúdo patrocinado, publieditorial ou native advertisement.
É uma propaganda que aparece para usuários de uma plataforma em meio ao conteúdo que ele está consumindo nessa mesma plataforma. O anúncio vem em um formato muito parecido com o do conteúdo tradicionalmente publicado nessas mídias, mas com um selo de identificação de que aquilo é propaganda.
A ideia é que esse tipo de anúncio seja visualmente diferente de uma publicidade ”intrusa” que costuma ser ignorada pelo usuário, como banners multicoloridos e links patrocinados. O anunciante busca chamar a atenção do potencial consumidor com um conteúdo atraente e em momento no qual ele já está tendo uma experiência de valor – tudo isso sem fazer com que o anúncio tenha em maior evidência do que o conteúdo em si.
Podemos ver exemplos de publicidade nativa no Facebook, no Instagram, no Twitter, em blogs (na forma de artigos patrocinados) e em alguns sites de vendas, no quais o produto de uma marca aparece em uma posição de destaque que ele não ocuparia se não houve o patrocínio para tal.
A publicidade nativa é uma alternativa tanto para os anunciantes pescarem a atenção de interessados de maneira mais eficaz como para os produtores de conteúdo, que conseguem monetizar seu trabalho sem prejudicar a experiência de seus seguidores com propaganda indesejada (afinal, você prefere ler um artigo em um blog “limpo” .
Quanto menos invadido o consumidor se sente, maior é a tendência de ele prestar a atenção a qualquer tipo de propaganda. E se ela tiver a ver com o conteúdo que ele já está ativamente buscando, as chances se multiplicam a favor do anunciante.