Nestes últimos meses tivemos algumas pistas de que o futuro realmente chegou.
Um dos maiores símbolos daquilo que entendemos como “o futuro”, representado à exaustão em filmes passados em 2050 com seres humanos habitando marte e naves guerreando no espaço, é a tecnologia que evoca a realidade aumentada – ou virtual.
Num futuro não muito distante, a realidade aumentada vai estar entre nós e impactará o comportamento de compra das pessoas.
Sathvik Tantry, co-fundador e CEO da FormSwift, afirma que até o momento existem três plataformas que as marcas exploraram como mídia: a TV, o celular e o computador. Mas logo teremos a possibilidade inédita de criar propaganda com dispositivos de realidade virtual.
Uma das ferramentas que podem ser encaradas como precursoras dessa revolução virtual é o Oculus Rift, o primeiro trabalho da empresa californiana de tecnologia Oculus (adquirida pelo Facebook em 2014), a ser lançado oficialmente em 2016.
Não à toa, estúdios hollywoodianos como Fox e Lionsgate já programam gravar Oculus Rift-friendly. Alienware, Dell e Asus também vão embarcar na empreitada e devem desenvolver computadores compatíveis com os óculos realísticos.
No mês passado, não obstante, fomos surpreendidos pela notícia de que a Nintendo desenvolveu um jogo de realidade aumentada de Pokémon para smartphones.
O game, com rodagem em aparelhos dotados dos sistemas iOS e Android, causou rebuliço nas redes sociais pelo pioneirismo.
Ainda existem dúvidas quanto à fidelidade que o jogo terá em relação ao vídeo de divulgação, que promete uma interação incrível com objetos virtuais reproduzidos em cenários reais.
Só que pelo menos a iniciativa já pode ser encarada como um sinal de que as empresas não consideram mais a realidade aumentada mera ficção científica, e sim uma ferramenta poderosa para atrair consumidores.
O alcance desse tipo de tecnologia promete ser tão grande que poderá te permitir, por exemplo, passar pela experiência de “comparecer” a um show de rock vestindo óculos que nos fazem ter a impressão de estar em meio à multidão no estádio cheio, sendo que na verdade você está confortavelmente sentado no sofá da sua sala.
Será que daqui a dez anos estaremos andando pela rua e de repente um tubarão holográfico vai subitamente saltar de um cartaz de cinema e nos abocanhar para anunciar a sequência Jaw 19, como acontece com Marty McFly em De Volta para o Futuro II?
A cena icônica se passa, dentro do filme, no ano de… 2015. Acreditem se quiser.
Pelo andar da carruagem, o diretor Robert Zemeckis não errou tão feio a previsão. Ele só a adiantou em alguns anos.